Nesse dia a Nice contou para os menores "A Bela e a Fera" um clássico da literatura francesa cuja primeira versão foi publicada em 1740 por Gabrielle-Suzanne Barbot, a Dama de Villeneuve.
Na Wikipedia encontramos um resumo dessa história, transcrito abaixo:
O conto "A Bela e a Fera" relata a história da filha mais nova de um rico mercador, que tinha três filhas: Enquanto as filhas mais velhas gostavam de ostentar luxo, de festas e lindos vestidos, a mais nova, que todos chamavam Bela, era humilde, gentil, e generosa, gostava de leitura e tratava bem as pessoas.
Um dia, o mercador perdeu toda a sua fortuna, com exceção de uma pequena casa distante da cidade. Bela aceitou a situação com dignidade, mas as duas filhas mais velhas não se conformavam em perder a fortuna e os admiradores, e descontavam suas frustrações sobre Bela, que humildemente não reclamava e ajudava seu pai como podia.
Um dia, o mercador recebeu notícias de bons negócios na cidade, e resolveu partir. As duas filhas mais velhas, esperançosas em enriquecer novamente, encomendaram-lhe vestidos e futilidades, mas Bela, preocupada com o pai, pediu apenas que ele lhe trouxesse uma rosa.
Quando o mercador voltava para casa, foi surpreendido por uma tempestade, e se abrigou em um castelo que avistou no caminho. O castelo era mágico, e o mercador pôde se alimentar e dormir confortavelmente, pois tudo o que precisava lhe era servido como por encanto.
Ao partir, pela manhã, avistou um jardim de rosas e, lembrando do pedido de Bela, colheu uma delas para levar consigo. Foi surpreendido, porém, pelo dono, uma Fera pavorosa, que lhe impôs uma condição para viver: deveria trazer uma de suas filhas para se oferecer em seu lugar.
Ao chegar em casa, Bela, mediante a situação resolveu se oferecer para a Fera, imaginando que essa a devoraria. Ao invés de a devorar, a Fera foi se mostrando aos poucos como um ser sensível e amável, fazendo todas as suas vontades e tratando-a como uma princesa.
Apesar de achá-lo feio e pouco inteligente, Bela se apegou ao monstro que, sensibilizado a pedia constantemente em casamento, pedido que Bela gentilmente recusava.
Um dia, Bela pediu que Fera a deixasse visitar sua família, pedido que a Fera, muito a contragosto, concedeu, com a promessa de ela retornar em uma semana. O monstro combinou com Bela que, para voltar, bastaria colocar seu anel sobre a mesa, e magicamente retornaria.
Bela visitou alegremente sua família, mas as irmãs, ao vê-la feliz, rica e bem vestida, sentiram inveja, e a envolveram para que sua visita fosse se prolongando, na intenção de Fera ficar aborrecida com sua irmã e devorá-la.
Bela foi prorrogando sua volta até ter um sonho em que via Fera morrendo. Arrependida, colocou o anel sobre a mesa e voltou imediatamente, mas encontrou Fera morrendo no jardim, pois essa não se alimentara mais, temendo que Bela não retornasse.
Bela compreendeu que amava a Fera, que não podia mais viver sem ela, e confessou ao monstro sua resolução de aceitar o pedido de casamento.
Mal pronunciou essas palavras, a Fera se transformou num lindo príncipe, pois seu amor colocara fim ao encanto que o condenara a viver sob a forma de uma fera até que uma donzela aceitasse se casar com ele.
O príncipe casou com Bela e foram felizes para sempre.
Em seguida as crianças receberam um desenho onde estava somente o contorno dos personagens para elas completarem, de acordo com sua imaginação.
Já a Katia, desenvolveu uma atividade interessante junto aos maiores. Ele propôs que cada um criasse uma história sobre bruxa. Essa tarefa ultrapassou nossas expectativas pelo empenho com que as crianças se dedicaram.
Elas rascunharam as histórias, passaram a limpo e ainda desenharam:
Velha Bruxinha Xereta, por Emilly de 10 anos
Em uma tarde de verão existia um reino muito distante da lagoa encantada.
Naquela tarde Grizelda, uma bruxinha despinguelada com mais de 80 anos, se olhou no espelho e viu que seu olho estava com olheira, seu rosto cheio de espinhas, cravos e uma verruga de 2 centímetros, e disse:
- Ah, que horror! Mas vou dar um jeito nisso. Logo, logo, vou ter um rosto igual ao da Barbie. Lindo e perfumado. Amanhã, mesmo, vou comprar o creme anti-rugas para rugas enormes.
Chegando o amanhã, ela saiu a procura do tal creme, quando viu um carro. Olhou ao redor e não havia ninguém, só um gambá fedorento que ela amou o cheiro.
Ela olhou pra dentro do carro e viu que tinha muitos daqueles cremes e resolveu xeretar.
Como não tinha ninguém, mesmo, ela quebrou o vidro de trás, pegou um pote, abriu, cheirou e passou um pouco. Mas, viu que era rosa, muito cheiroso e que ardia sua verriga de dois centímetros.
Assim, largou o cheirosinho no chão e foi embora para sua casa roncar.
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