25 de jul. de 2011

4º Dia - E as Férias Chegam ao Fim























A manhã estava linda na Chácara. O céu azul trazia uma sensação de quietude e os raios de Sol entravam pela janela e bordavam imagens iluminadas no tapete.

Chegamos Eu, a Katia, os jovens Nathalia, Júnior, Allan e a Talia, que veio acompanhada pelo irmão Victor, pela Vitória e por uma nova participante, a Micaela, de 6 anos. A Nice, que havia nos avisado, chegou um pouco mais tarde.

Eu fiquei responsável pelas atividades da formação de contadores de história.

Após as saudações iniciais, passamos para as brincadeiras de aquecimento.

Começamos com, a conhecida, "Batata-Quente".  Formamos um círculo e um dos participantes ficou de fora, e de costas, dizia a cantilena:

Batata quente, quente, quente, quente, quente.... Ele diminua ou aumentava o ritmo ao seu bel prazer.

Enquanto isso, passávamos uma bola de tênis, no caso a nossa batata esquentada, de mão em mão. Quando a velocidade aumentava, todos, com medo da batata estar na sua mão quando ouvisse "Queimou!" tratava de passar bem rápido pro outro.

Isso fazia com que a bola fosse, algumas vezes, jogada, pelos mais afoitos. E era um tal de sair correndo atrás da bolinha, que se enfiava nos cantinhos mais inesperados.

Foi muito divertido.

Em seguida mudamos para a brincadeira preferida das crianças "Gato-Mia".

Depois de vários miados e até alguns latidos pra tentar enganar quem pegou, passamos para uma nova brincadeira, que tinha o intuito de servir de introdução à contação da história: A Mímica.

Com vários cartões, muito bem feitos pela Katia, o primeiro jovem escolheu um ao acaso. Após se inteirar do que se tratava, começou a fazer uma mímica para adivinharmos o que era, relacionada a um tema que nos tinha, antes, informado.

Saiu banana, nome de filme, nome de música.

Quem fazia a mímica se esmerava na representação e a brincadeira ficava cada vez mais divertida, com muitos risos gostosos.

Assim, brincando, estimulamos a criatividade, a memória e a expressão corporal, aspectos fundamentais para o contador de histórias.

Após todos irem pelo menos uma vez, passamos para o momento da contação. Cada um se dirigiu às estantes e escolheu um livro para contar. Primeiro acompanhamos a história da Nathália, que se preparou em casa, do livro "A Família Sol, Lá, Si" da fonoaudióloga Márcia Honora.

É a história do Nando, um elefantinho surdo, que nasce numa família de elefantes roqueiros. Toda a família se uniu para ajudar Nando a superar a sua deficiência e a fazer parte da banda.

A Nathália fez uma leitura gostosa e usou as belas ilustrações do livro para acompanharmos cada momento.

Algumas crianças também contaram suas histórias, como o Victor que foi ajudado pela Talia.

Após um gostoso café da manhã, com direito a leite com chocolate e tudo, fizemos uma reunião com os jovens facilitadores para avaliarmos esse primeiro mês de oficina. A Katia incentivou-os a darem sua opinião sobre a forma como vimos conduzindo cada encontro e sobre sua atuação como facilitadores, que será intensificada com o aumento da quantidade de crianças após as inscrições, marcadas para a segunda semana de agosto.

Eles estão satisfeitos com o andamento do projeto e entusiasmados com as perspectivas, tanto da formação, quanto da mediação na biblioteca.

Combinamos que, à partir da próxima semana, com o fim do período de férias escolares, iremos iniciar uma nova etapa na oficina, com o aumento do tempo de leitura e das atividades relacionadas, como desenho, pintura e teatro. E também da carga horária, que passará de 1 hora e meia para 2 horas.

Assim, a formação de contadores de história, que é a primeira etapa da oficina, irá diminuir 30 minutos, e passará à ser de 1 hora.

Pretendemos que os encontros de formação, daqui para frente, tenham a presença apenas dos jovens facilitadores, e dessa forma, sejam mais objetivos e focados na sua preparação como contadores de história.  Além disso, será um momento para o planejamento, as trocas de impressões e a discussão sobre as atividades com as crianças.

À tarde, com os mesmos jovens e crianças, continuamos com o momento de contação. A Talia e o Júnior, contaram as histórias dos livros que haviam escolhido pela manhã.

A Micaela e o Victor também resolveram contar mais uma história cada. O Victor escolheu a história do Lobisomem e, com sua imaginação fértil, foi criando todo um enredo para as figuras que apareciam à cada página virada.

Várias histórias depois, as crianças pediram por mais brincadeiras. E repetimos quase todas as da manhã, renovando os sorrisos e as gargalhadas, assim como a nossa esperança na alegria de cada criança, inclusive na que vive dentro de nós.

Almir

2 comentários:

Tha Silva disse...

Agora sim, hein, Almir!!!!!
Já estou seguindo!

Chácara das Flores disse...

Beleza, Thais! Bj. Almir